
versos solitários pousam nas maçãs do teu rosto,
é tarde.
os homens passam carregado o rancor que anoitece.
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teus olhos de andorinha machucada
sumiram do campo minado da minha visão
e eu, estarrecida, chupei 13 laranjas podres.
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a selvageria dos elevadores
pousam em tuas costas arqueadas.
15 cães passam, a noite esqueceu-se.
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whitman fuma seu cachimbo
enquanto rimbaud declama incêndios.
pudera tua alma, cor de violeta,
perturbar-me com tanto azul.
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imagem: wassilij kandinsky, mit und gegen
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